Os cerca de 50 trabalhadores da STE – Serviços de Telecomunicações e Electrónica - cumpriram dois dias de greve, a 2 e 3 de Novembro, e concentraram-se à porta da unidade, no Prior Velho, em Sacavém, para exigirem o cumprimento do contrato colectivo, nomeadamente no que diz respeito a actualizações salariais, ao pagamento das ajudas de custo e do trabalho suplementar em atraso, bem como às garantias de pagamento integral do subsídio de Natal.
A unidade tinha como accionista maioritário, o presidente da Associação Industrial Portuguesa, Rocha de Matos quando, em 2004, uma operação da Comissão de Valores Mobiliários a retirou da bolsa. O proprietário vendeu , então, a sua participação a outro investidor «que, apesar de deter 95 por cento do capital social da empresa, mantém o absoluto anonimato», denunciou o sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, SIESI/CGTP-IN.